domingo, 26 de julho de 2009

Vídeo 15 - (Gocta - Peru)



Este é o nosso vídeo sobre a terceira maior Cachoeira do mundo, Gocta, no norte do Perú, com 711 metros de queda.
Estamos em Pacasmayo, no litoral.
Abraço,
Manuel e Rafaela

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Filme sobre o que rolou na Travessia entre o Panamá e o Equador



Este é o vídeo que fizemos com as fotos da Travessia entre a Cidade do Panamá e Salinas, no Equador.
Mostra todo o processo da "Oferenda" ao Netuno, que fizemos.
Esperamos que gostem.
Abraço
Mané e Rafinha
Obs: O YouTube mais uma vez vetou a música (Led Zepelin), por isto coloquei o filme pelo Blogger. Quem quiser ver em uma tela maior, clica no título deste post e vê pelo YouTube.

terça-feira, 21 de julho de 2009

best crew I ever had


“Weak heart never won a single thing, Let them be brave, to dance and sing”
- African saying

Goodbye my friends. Mane and Rafaela were the best crew Ive ever had. Not only did they clean and cook and fix and stand excellent watch (Rafa can smell a boat before it even comes over the horizon), but they also changed the way I feel about Brazilians, love, and life itself…

Early in the trip, mane told us about their previous sailing experiences- how the boat smelled of gasoline, was wet, dirty, and nearly sank, and how the captain was crazy, and stole all their money… “but”, he said “It was really nice”…

This example shows the character of this unique individual. No matter how hard, un-comfortable, or dirty he is, he can always see the bright side. Overworked, underpaid, un-appreciated, bruised and bleeding, Mane will always find reason to be happy…

The eternal optimist… to a fault.

As worst traits go, this is about as good as they get. And it truly is Mane’s biggest fault: over-optimism. Sure, you might have to take some of the things he says with a grain of salt- if he says the surf is going to be 6 foot, you better check the forecast for yourself.
I learned to temper Mane’s enthusiasm through my own realistic (pessimistic?) lenses.

But this is just a speed bump on the road to positive manifestation. Look at their life- they have made amazing things happen, and they are only just beginning. As Mane himself admits, if it wasn’t for his extreme optimism, he wouldn’t be married to such a special girl as Rafaela. If he didn’t believe his own rose colored movies, he would be average, just like everyone else, working in some shopping mall somewhere…

Good on you Mane. Don’t let anyone tell you that you should be more realistic!

As for Rafaela, if she has a fault, I don’t know what it is. Easy to please, good humored, charming, and brave enough to support and keep up with Mane in his crazy adventures…
I only wish she had a sister.

The evolution of our trip was really interesting, “was really nice” as Mane would say. We had our tough times, especially hauled out in Panama, but we had our magic moments too, and that is what sailing is REALLY all about. You cannot have the good without the bad, they are connected. Sailing is the most dramatic example of that: One day we would be in dirty Panama, dirty, cranky, and spending money like it was going out of style. The next day we would be on some paradise island beach, alone, swimming in the clear water, and eating mangoes from the trees…

Thank you for holding on through the bad times until the good, and for making the bad times all the more easy to handle…

Also, thank you for changing my perceptions about Brazilians. Coming from Hawaii we are pre-disposed to think of Brazilians as loud, overly aggressive people, who come in packs like dogs to take over the waves… Well, I have to admit that Hawaiians are probably just as bad in the surf, but when you come from somewhere, you don’t really look too closely at yourself, do you? Mane and Rafa helped me evolve to a new understanding of Brazilian culture, and I think I like it…

First, Rafaela, quiet, soft-spoken, and non dramatic (at least in public), doesn’t step on anybody’s toes, doesn’t force her opinion, not looking to be the center of attention. Very nice, and very refreshing in such a beautiful girl. From any culture… They are few and far between, believe me.

Next, Mane. Possibly the best diplomat in Latin America one could ask for… The first time we crossed a border- in Mexico- I was a hesitant to have him talk to the officials. As Captain, I have found it best to say very little, and keep the crew as quiet as possible. However, after starting up a conversation about futbol, a few laughs followed, and pretty soon the immigration officer was giving us his personal email, and inviting us over for dinner… From then on, I made Mane my front man in as many situations as possible. He is a people person, and knows how to ‘grease the wheels’ in just the right way.

A perfect example came in the surf… One rainy day we arrived by dingy at a heavily guarded local spot in Panama. The only sufers out were the locals, and we knew that they were not very happy to see 2 tourists… But… the waves were going off. The only place to keep our boat was to tie it off to their boat… What were we to do…?
“Mane” I said, “go paddle out, and see if we can tie off to their boat”… Sending him to the Lions… So he did.

Now, in most parts of the world, this would be a bad idea. Not only were we crashing their surf spot, needing their help, but also, we were Brazilian… God help us.
However, Mane easily secured their good graces, and waved me the OK to tie off… Next, he achieved the coolest thing anyone can do at a new, heavily localized surf spot: He caught the best wave of the day, and proceeded to get barreled, all the way down the line, with all the locals looking and cheering… We were in! Mane single-handedly brought us from second class citizens, to surfing royalty. Big smiles and laughs all around…

From them, I realized that Brazilians are not so much aggressive, as they are alive, bursting with life, wanting to live fully, connect with people, and prepared to give everything they have now, because tomorrow may never come…

Now that is an attitude I can believe in.

I only hope some of their optimism, patience, and blind luck has rubbed off on me. This cynical, manic, American. I too have done a unique job of living my life for the moment, more than most others, and in this Mane and I are truly brothers. But I realize, there is another level.

Mane needs nothing, so he has everything. Rafaela has everything, so she needs nothing.

May we all get there eventually.

Mane and Rafaela, you will be my dear friends for life. Happy travels!

-Captain Cam

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O que você faria??? Por Mané















De: Manuel Alves (manedabrava@hotmail.com)
Enviada: sexta-feira, 17 de julho de 2009 14:06:10
Para: divepablo2006@gmail.com

Fala Pablitoooooooo

Estamos no Equador, 3.800 milhas náuticas velejadas.
Fiquei feliz pa caraio em receber teu comentário no nosso Blog, pois vc é uma pessoa que acompanhou toda a minha história até aqui, desde o dia em que cheguei com o projeto do meu veleirinho aí na Marina.
Amanhã deixaremos o veleiro, que ficará aqui por uns 3 meses esperando o Boss chegar para voltar para a América Central via Galápagos.
Estamos indo para o norte do Perú, visitar umas ruínas Maias ainda inexploradas, chamadas Kueláp, e a terceira mais alta cachoeira do mundo (Gotca, 750 mts)... incrível!!!
Depois vamos para o litoral surfar Chicama, que é considerada a onda mais longa do mundo.
Depois vamos para Lima e depois para Cusco, aonde vamos fazer uma trilha de 140 km em 5 dias até Machu Pichu, não é a Trilha Inca, se chama Salkantay, passa pela neve, a mais de 4 mil metros, e o caraio.
A partir de Cusco tenho duas alternativas.

1. Ir até o Lago Titicaca, na Bolívia, e alugar um barco tradicional de junco e velejar no lago mais alto do mundo, depois deixar a Rafinha em La Paz, para voltar para o Brasil, e eu seguir até Santa Cruz de La Sierra, e de lá pegar o Trem da Morte até Cáceres, no Mato Grosso e de Cáceres a Floripa de carona, devendo chegar aí na metade de setembro.

2. De Cusco, voltar a Lima, a Rafinha voa para o Brasil e eu pego um Voo para Iquitos, de lá pegar um barco e descer o Rio Amazonas até Lorena, fronteira com o Brasil em um dia e meio, depois pegar outro barco até Manaus, mais uma semana pelo Amazonas. De Manaus descer até Belém (provavelmente mais uma semana) em outro barco e ônibus até Recife, ou ir direto de Manaus a Recife de ônibus. Porque Recife???
Porque dia 16 de setembro começa a REFENO (Regata Recife a Fernando de Noronha).
Minha idéia é participar da REFENO e conseguir algum veleiro para voltar para Floripa por mar.

Aí realmente preciso que tu me ajude para poder fazer este sonho virar realidade.

1. Preciso saber o email do Fabrício, pois ele tem os contatos com os barcos de Floripa que irão para a REFENO.
2. Preciso saber se o Conjere vai ou se o Marquinho ou você conhece algum veleiro que vá para a REFENO.

Estou colocando meu nome na Bolsa de Tripulantes da REFENO agora, mas seria bom estar em algum barco de conhecidos, pois sabe que se eu for, vou para ganhar a REFENO....rsrsrs

Tenta me responder o mais cedo possível, pois em 3 dias estarei no meio da selva, e o quanto antes conseguir costurar os detalhes, melhor.
Espero que tudo esteja tranquilo por aí e que todos estejam bem.
Fala para o Marquinho que to com saudades do Guela, e que estou pronto para injetar um Viagra no Pakiba e colocar o mastro em pé mais uma vez.

Abração
Mané
www.duplaventura.blogspot.com

domingo, 12 de julho de 2009

Vídeo 13 - Chegamos no Equador



Olá pessoal,

Acabamos de chegar em Salinas, no Equador, depois de uma longa e bem trabalhosa travessia.
Estamos em uma agradável marina e tentaremos manter o blog bem atualizado sobre o que nos tem acontecido.
Esse é um vídeo sobe nossa saída, a passagem pela Ilha de Malpelo e pela Linha do Equador.
Esperamos que gostem!
Mané e Rafa

sábado, 4 de julho de 2009

Próxima etapa: Cidade do Panamá a Salinas, no Equador












Depois de muito trabalho, finalmente estamos flutuando mais uma vez, nos últimos preparativos para mais uma etapa da nossa velejada.
Estaremos deixando a América Central e voltando para a nossa querida América do Sul.
Nosso próximo destino é a cidade de Salinas, no sul do Equador, a cerca de 100km do norte do Perú.
Até lá serão cerca de 750 milhas náuticas de velejada, e, segundo a Carta Piloto para a região, deveremos encontrar bastante vento contra e correntes contrárias, o que vai garantir bastante atividade a bordo.
Estamos idealizando um parada no paradísíaco Arquipélago de Las Perlas, a cerca de 70 milhas náuticas de onde estamos agora (Balboa Yate Clube, bem em baixo da Ponte das Américas), depois deveremos rumar para nossa já antiga conhecida Punta Mala, depois proa para a Ilha Malpelo (250NM), e de lá tomaremos rumo ao Equador, aonde deveremos estar chegando após 5 a 7 dias de velejada (vai depender do ânimo dos ventos e correntes).
Nossa saída tem sido atrasada por constantes problemas com o recebimento de peças e equipamentos enviados dos EUA, problemas com a mão de obra local e novos pequenos projetos que surgiram sem aviso.
A lista está chegando no fim, mas não podemos zarpar amanhã (sábado), pois amanhã a noite teremos uma festa bem grande aqui na marina, momento em que será comemorado o 4 de julho dos americanos, que têm o Yate Clube como ponto estratégico nestas comemorações.
Temos a bordo mais uma pessoa, a Lena, uma alemã de 20 anos, mochileira, gente finíssima, que nos acompanhará até o Equador, fazendo companhia para a Rafinha e nos ajudando nas tarefas diárias.
Um grande abraço a todos, em especial às nossas famílias.
Mané e Rafinha
Obs: Muita gente tem nos perguntado sobre as imagens da Costa Rica e notamos que poucos viram o vídeo da Costa Rica, ele esta aqui em baixo, logo abaixo do vídeo do Panamá, é um vídeo bem bacana e bem longo (mais de 9 minutos), que a Rafinha se esforçou bastante na edição, então... aproveitem e confiram!!!

Trabalho acabando...quase velejando mais uma vez texto da Rafinha



















Foram três semanas de muito trabalho, aprendizado e pouca diversão.
Finalmente o barco ficou pronto, foi novamente para a água com pintura de fundo nova, quilha com seu pistão consertado e outros acessórios importantes.
A estadia na terra foi divertida, ficamos num hotel que fica ao lado de uma praça onde tomamos o nosso primeiro café da manhã quando estivemos aqui no Panamá no ano passado...coincidências da vida!
Conhecemos um casal que estava fazendo o mesmo que nós...a América Central, só que de ônibus...ele comprou uma passagem de avião que dá a volta ao mundo em sessenta dias! Tinha que chegar logo no Uruguai para pegar o avião para a Austrália!

Voltamos a boiar na baía Amador, onde encontramos mais amigos como o Pedro, um americano que conhecemos na Costa Rica que saiu dos EUA e está indo ao Brasil sozinho com seu veleiro, passando pelo Cabo Horn!
Encontramos a família Kamaya que está indo ao Equador e encontramos Jamming, que vai passar o Canal para o lado do Oceano Atlântico.
E...conhecemos o Alexandre do Ubatuba, um brasileiro que vai para Galápagos. Nos juntamos todos para assistir o jogo do Brasil contra EUA, conseguimos a bandeira da pátria...enorme...e colocamos ela na TV no bar onde assistimos a partida em meio a gritos e pulos com panamenhos e americanos...foi emocionante!
O capitão conheceu uma alemã, a Lina que agora vai fazer parte de nossa tripulação, bom que eu terei uma companhia feminina e bom para a tripulação que vai poder dividir em menos horas os tempos de turnos que nos esperam para a nossa velejada até Equador.
Equador será o nosso próximo destino, estamos agora finalizando os últimos preparativos para o zarpe, abastecimento de comida e outras cositas a mais.
Estamos agora na marina Balboa, localizada em baixo da Ponte das Américas que liga as Américas, o visual é maravilhoso...e os navios que passam em baixo da ponte...enormes, com certeza outro lugar para sentir saudades.