domingo, 19 de setembro de 2010

De volta para casa











Chegou a hora de voltar para casa.
Estamos chegando nesta segunda a Floripa, e convidamos a todos a participarem do churrasco na Marina Ponta Norte, na Ponta das Canas, na próxima quarta, dia 22 de setembro.
Obrigado meu Deus por mais um ano mágico em nossas vidas!!!
Mané e Rafa

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Enquanto isto na Italia...

A Gabi ficou em Paris por mais duas semanas para depois retornar ao Brasil, e eu segui viagem. Agora para a Itália, sonho antigo é verdade... mas foi graças ao empurrãozinho da Karina e do Lucas (ela minha amigona desde época de colégio), que eu comprei a passagem e fui conhecer a casa deles na Itália, na cidade de Cesena. Eles estariam no Brasil, de férias, então disponibilizaram a casa pra eu tomar como base e conhecer outras cidades da Itália.
Agora eu estava sozinha na estrada, uma mistura de adrenalina e emoção. Ainda em Paris, na casa da Gabi, eu tirava algumas horas por dia para organizar minha viagem, já estava tudo programado...hosteis reservados e datas agendadas. Nestes meses de alta temporada tava tudo lotado, então reservei tudo com antecedência, conseguindo hosteis bem localizados a preços ótimos.
Cesena ficava num lugar que parecia distante olhando no mapa...mas seguindo todas as instruções da Ka, consegui depois de avião, trem e caminhada, chegar na pitoresca cidade onde a Ka e o Lucas moram. Daí entendi porque eles não querem mais sair de lá...um encanto de cidade! Daquelas bem italiana, com ruelas estreitas, flores nas janelas e todos andando de bicicleta...falando alto e fazendo saudações. Peguei a bicicleta da Ka, que tinha cestinha e tudo e saí pedalando...fui me perdendo e quanto mais eu me perdia mais eu gostava...fui descobrindo as sorveterias, os bares, o mercado, a internet, a igreja, a avenida principal, as edificações históricas, os cafés...
A minha vontade era ficar mais tempo em Cesena, mas o meu tempo já não era tão longo e eu tinha um bucado de cidades pela frente...
Então peguei o trem e fui para Veneza. Que emoção!! Eu estava em Veneza, eu não acreditava...Peguei o telefone público e liguei para o Mané e falei que eu estava na Barra da Lagoa da Europa...e ele só ria.
Fiquei num Hostel Camping, o quarto que reservei era uma tenda de lona (uma barraca grande) com dois beliches, mas as pessoas da recepção foram com a minha cara e me botaram sozinha num bangalô com ar condicionado e banheiro privativo, pelo mesmo preço, não reclamei. O Hostel Camping tinha uma super estrutura...piscina, supermercado, restaurante, internet...mas não deu tempo de aproveitar muito, pois eu passava os dias me perdendo em Veneza que é indescritível, só indo lá pra ver o quanto ela bonita, exótica e apaixonante.
Deixei Veneza maravilhada, e fui de trem para Florença. Esta cidade sim, eu criava muita expectativa, tantas vezes me imaginei lá, e agora era verdade, eu estava em Florença!
Fiquei novamente em um Hostel Camping, desta vez fiquei mesmo na tenda, e por sorte me colocaram numa sozinha. O Hostel Camping para quem não conhece tem uma estrutura igual a um hotel cinco estrelas, a única diferença é que se dorme em barracas de lona com beliches e o banheiro é um único para todos (feminino e masculino separado). Experiência aprovada, noites super confortáveis.
Realmente Florença é um museu á céu aberto...as esculturas em mármore branco são coisas surpreendentes, foram esculpidas superdimensionadas e com as proporções perfeitas a de um corpo humano. Florença é uma cidade mágica, cada esquina tem um detalhe para observar, as construções são todas em pedra e robustas, criando um estilo bem particular. Caminhei em todos os cantos possíveis, os sorvetes...provei quase todos os sabores, só para ter certeza se é mesmo o melhor sorvete do mundo...por enquanto para mim era!
Depois de Florença, peguei novamente o trem e fui para Cinque Terre, que é um Parque Nacional, famoso pela sua trilha a beira de um penhasco que passa por cinco vilas, todas com casinhas coloridas encrustradas nas montanhas, um visual realmente diferente de tudo o que eu já tinha visto, um lugar que parecia um sonho!
Fiquei num hostel nas montanhas...uma delícia, parecia uma fazenda, parrerais por todo o lado e cheirinho de pão no forno logo cedo. Eu pegava um ônibus (Green Bus)que levava quinze minutos para chegar no Parque, este caminho já tirava meu fôlego, o ônibus tinha que descer o penhasco sinuoso em ruas estreitas, eu olhava atentamente para baixo, o mar azul cristalino dominava a cena. Chegando no Parque eu tinha a opção de seguir as cinco vilas de trem, ou caminhando. No primeiro dia optei ir de trem, fui curtindo o visual, em alguns trechos o trilho passava por túneis dentro das rochas e o restante da viagem o trilho ficava na beira do penhasco, com o mar Mediterrâneo ao seu lado. Na volta fui parando em todas as vilas, descia do trem e ia conhecer a fundo estes lugarejos que são fantásticos, realmente incríveis!
No outro dia fui caminhando através da trilha, que é totalmente cercada e orientada, os visuais são maravilhosos, de um lado a montanha verde com casinhas umas coladas nas outras, e no outro lado o mar. Peguei dias com chuvas e mesmo assim fiquei encantada, imagina curtir este lugar com sol...com certeza vou voltar...e com o Mané.
Era hora de ir, deixei Cinque Terre pensando que poderia ter curtido mais, com certeza é um lugar para se ficar no mínimo cinco dias, para poder também aproveitar as praias. Agora eu ia seguir para o meu destino final, Roma, mas antes fiz uma parada em Pisa, para ver a Torre e conhecer a cidade de Lucca, que é uma cidade Medieval toda murada, e com as edificações em pedra.
A Torre de Pisa é realmente um espetáculo, ela é torta mesmo, e a noite é mais bonita ainda por ser toda iluminada, a cidade não tem grandes atrativos, o que realmente faz ela ser famosa é ver a Torre e ter a sensação de que ela vai cair.
Lucca é uma cidade encantadora, está a meia horinha de Pisa, cheguei bem cedo e aluguei uma bicicleta já na entrada principal da cidade e passei o dia todo pedalando. É muito interessante, porque para qualquer direção que você pedala, ao chegar nos extremos , sempre vai dar de cara com o imenso muro que limita a cidade. E dentro das muralhas tem uma cidade que parece cenário de filme, só falta mesmo as carruagens e as mulheres com aqueles vestidos enfeitados e leque na mão.
Roma! Cidade impressionante, as ruínas do império Romano estão espalhadas por toda cidade fazendo dela um monumento, é assim que se pode descrever Roma, ela por si só é um monumento!
O Coliseo foi para mim, a ruína mais impressionante que vi em toda a viagem, e sabendo de tudo o que se passou ali, se torna muito mais emocionante olhar para ela! Para tudo que se olha nesta cidade é uma emoção, a grandiosidade das edificações parece que torna o ser humano pequeno, e assim você começa a imaginar como e por quanto tempo as edificações foram esculpidas de uma maneira tão perfeita, sem máquina, somente com a mão e força humana.
Mais uma etapa da viagem foi finalizada, eu tinha feito a minha Europa, satisfeita e feliz agora eu seguiria novamente para Portugal, ao encontro do meu Amor.
Obrigada Ka e Lucas!
Obrigada Mami e Papi, que estiveram comigo viajando junto!
E obrigada Amor da minha Vida!
Obs/ em breve video com fotos.

Enquanto isto em Paris...

O que falar de Paris?
Sabe aqueles lugares que você cria muita expectativa, e quando chega...não era tudo aquilo que você imaginava...
Paris não é assim.
Paris superou minhas expectativas.
Já no avião deu pra ver a Torre Eiffel, pode ser tolice...mas bateu uma emoção.
Agora eu estava sendo orientada pela Gabi, ela conhecia bem a cidade e o melhor de tudo, falava francês. Chegamos na casa do Jean (namorido da Gabi) , que me recebeu super bem, comprou colchão e pintou o banheiro, um querido.
Estávamos em Paris, e eu estava na melhor maneira, convivendo com franceses, assim eu conheceria melhor a cultura, também os lugares não turísticos e a comida típica. E foi assim durante as duas semanas que fiquei com eles.
A Gabriela se tornou cozinheira profissional, além dos pratos que ela aprendeu quando trabalhou como chefe de cozinha na Austrália, agora sabia algumas receitas francesas, como a famosa torta de Batatas com Bacon e a Raquete (não sei se é assim que se escreve, mas o que importa é que é bom demais...). Ahhhh...também tinham os pratos brasileiros, dos quais o Jean adorava, então íamos variando um a um, dia após dia.
Paris é uma cidade totalmente VIVA, tem milhares de coisas para fazer, pra ver e pra inventar...
Pode-se sair a qualquer hora do dia, sempre vai ter uma multidão nas ruas...mas a cidade fica mais bonita realmente é a noite, quando se pode ver um burbilhão de pessoas fazendo pic nic nas margens do Rio Sena, ou simplesmente caminhando pra lá e pra cá, curtindo as noites quentes do verão. Paris tem uma energia envolvente, da pra sentir que ela está em harmonia, ela é grande mas ao mesmo tempo se torna pequena, pois tudo está conectado e se pode chegar caminhando.
Os supermercados são incrivelmente baratos, é verdade...come-se os mais variados tipos de queijos e bebe-se os melhores vinhos a preço de banana. Até os restaurantes tem um preço justo. Fomos em um que se localiza no Bairro Saint Michel, paguei 10 euros e veio uma entrada de escargô (também não sei como se escreve, mas não gostei muito não...), o prato principal era carne cozida no vinho com batatas e uma sobremesa. O bairro Saint Michel é um charme, é lá que se encontram os restaurantes e pubs com uma decoração bem típica francesa, tudo com florzinha, tudo pequenininho e bem característico, uma delícia caminhar a noite por lá.
De dia eu e a Gabi saíamos para passear, um passeio que durava o dia todo, já que o Jean estava trabalhando (alguém tem que trabalhar neh)...ela ia me mostrando a cidade Parisiense. Já no metrô era uma diversão, observávamos cenas interessantes e engraçadas, um corre corre dos mais diferentes tipos de pessoas, ali sim tinha um pedaço de cada mundo. Alguns metrôs eram novos e tinham ar condicionado mas a maioria eram velhos, com paredes amarelas e estofados roxos, tocadores de gaita de mão agitavam as viagens, teve um dia que a Gabi começou a bater palma acompanhando a música, e todos começaram a bater também, foi contagiando todo mundo e os sorrisos começaram a aparecer, nunca rimos tanto em toda nossa vida!
Não cansávamos de passear...cada dia era um lugar novo e até repetimos os lugares, mas em horários diferentes, então sempre pegávamos uma novidade...um show na praça...o sol na fachada...entrada gratuita...e até frio pegamos.
Por falar em entrada gratuita, fomos no Museo do Louvre no primeiro domingo do mês (que é de graça), tinha uma multidão mas valeu a pena...vi a Mona Lisa de longe, tava bem difícil de chegar perto de tanta gente que tinha.
A Torre Eiffel ? Ahhh a Torre Eiffel...realmente um espetáculo! Subimos nela até o topo no entardecer, então pegamos ela toda iluminada...e ver a cidade lá de cima à noite é realmente incrível!!!
O passeio de barco pelo Rio Sena foi para mim um dos melhores passeios, mas tem que ser a noite. A cidade é vista em outro ângulo e tem um guia turístico que vai falando da história de cada lugar.
Certo dia a Gabi me levou para conhecer uma outra cidade bem perto de Paris, Saint Germain in Laye. ENCANTADORA! Parece uma cidade de boneca, bem pequena e toda bem decorada, as docerias são um espetáculo a parte, tortas e bolos que parecem obras de arte. As lojas e boutiques tinham produtos muito diferentes, decoração pra casa, roupas, acessórios, tudo bem criativo...um dia ainda volto pra Paris com uma mala vazia.
Ainda bem que deixamos o Chateau de Versalles por último, porque é tão maravilhoso e assim pudemos fechar Paris com chave de ouro. Se eu ficar aqui contando todos os lugares que fomos o texto que já está grande vai ficar maior ainda, então vou deixar as fotos falarem por si.
Obrigada Gabi e Jean, pela hospitalidade e por me apresentarem Paris da melhor forma possível! AMEI!