Saímos de Curaçao a Bonaire, era a estréia da Dai e do Gabi velejando no Brava.
Bonaire é considerada o paraíso para mergulho no Caribe, tivemos que ir conferir se realmente esta informação era verdade.
Tivemos uma travessia pouco confortável, o vento contra fez o Brava adernar bastante e levamos mais tempo que o previsto, chegando já era noite. Decidimos não entrar em Bonaire, voltamos e esperamos amanhecer para que nossa entrada fosse segura.
A Dai e o Gabi tiveram uma experiência real de velejada, tivemos que sair da rota de navios, fazer turno e cozinhar sentindo o manejo das ondas fortes que batiam contra o casco. A janta foi comida de guerra, um sopão de macarrão e feijão de lata...típica gororoba feita em dias que é difícil realizar tarefas dentro da cabine. Todos repetiram...o sopão tava aprovado !
Amanheceu, e logo nos ofuscamos com a cor da água, um azul celeste incrivelmente cristalino.
A ilha é totalmente plana, sem montanhas fazendo tudo aquilo parecer uma grande piscina. Não pensamos duas vezes ancoramos e caímos na água.
Fizemos curso de mergulho nós quatro na Body Dive , uma operadora muito séria e com profissionais competentes.
Aproveitamos tudo o que podíamos...mergulhos, passeios no centrinho com direito a sorvete, churrasco no barco com outros amigos que encontramos lá, como a Tati e o Alcides.
Bonaire é lindo mesmo, o mergulho com cilindro foi uma experiência incrível, um mundo de mar que passa embaixo de nós e que nem sempre conseguimos imaginar.
De volta a Curaçao a velejada foi bem mais tranqüila, fizemos uma tábua de frios com cerveja comemorando a travessia com o casal principiantes.
A Dai e o Gabi foram embora de volta ao Brasil e agora começava nossa preparação para mais uma travessia, essa mais longa, previsão de sete dias, atravessando toda a costa da Colômbia com destino: San Blás, o arquipélago paradisíaco perdido nos mares caribenhos do Panamá.
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